Seminário Sertanejo de Itaporanga – Missão JUVEP

Seminário Sertanejo de Itaporanga

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Conheça os mais novos Cursos em Nosso Seminário.

Curso Básico de MKT digital para Missionários

O curso de MKT digital pode proporcionar aos alunos  uma compreensão fundamental do marketing digital, focando em ferramentas e estratégias essenciais para empresas que atuam no âmbito presencial e virtual. O curso abordará o Google Meu Negócio, tráfego pago, e o gerenciamento de perfis nas redes sociais (Facebook, Instagram e LinkedIn).

Estrutura do Curso:

O curso será dividido em módulos, cada um focado em uma área específica do marketing digital. Cada módulo incluirá aulas teóricas e práticas, com exemplos reais e exercícios para fixação do conteúdo.

Metodologia

  • Aulas Teóricas: Apresentações e discussões em sala de aula.
  • Aulas Práticas: Exercícios e atividades práticas no laboratório de informática.
  • Projetos: Desenvolvimento de projetos reais em grupos, onde os alunos criarão e gerenciarão perfis de negócios fictícios nas plataformas abordadas.
  • Avaliações: Provas teóricas e práticas, participação em projetos e apresentações.

Recursos Necessários

  • Laboratório de informática com acesso à internet
  • Projetor e computador para o instrutor
  • Contas de teste nas plataformas Google Meu Negócio, Google Ads, Facebook, Instagram e LinkedIn
  • Materiais didáticos e apostilas

Conclusão

Ao final do curso, os alunos deverão ser capazes de compreender e aplicar as principais estratégias de marketing digital, utilizando ferramentas modernas para promover empresas, tanto no ambiente presencial quanto no virtual. Você sabia que Paulo muitas vezes trabalhou na confecção de tendas em seu ministério? Pois, é. Quando o missionário que tem chamado transcultural precisar de mais recursos quando estiver no campo, poderá valer-se dessa ferramenta.


Inscrição: Para se inscrever no curso, entrem em contato com a gente pelos nossos canais de comunicações ou clique no link acima.

Curso Básico de Inglês para Missionários Transculturais

Se você tem um chamado transcultural e deseja quebrar as barreiras da comunicação para pregar o Evangelho de Cristo de forma clara, este curso é para você! Com mais de 20 anos de experiência no ensino do idioma  inglês, o Professor Francivaldo Moreno oferece um curso básico de inglês focado nas necessidades dos missionários. 

O curso abordará vocabulário e frases essenciais para a comunicação eficaz do conteúdo bíblico, incluindo o plano de salvação, histórias da Bíblia e termos para evangelização.

O que você aprenderá?

  • Vocabulário básico para comunicação diária e ministerial;
  • Frases comuns utilizadas em contextos de evangelização;
  • Expressões essenciais para pregação e ensino bíblico;
  • Como compartilhar o plano de salvação em inglês e
  • Narrar histórias bíblicas de forma clara e compreensível.

Público-alvo: Este curso é ideal para missionários, pastores e qualquer pessoa envolvida em ministério transcultural que precise aprender inglês para comunicar o Evangelho de Cristo de maneira eficaz.

Formato do Curso:

  • Aulas online e ao vivo;
  • Materiais de estudo e exercícios práticos;
  • Sessões de prática de conversação e
  • Feedback individualizado.

Conclusão

Ao final do curso, os alunos deverão ser capazes de compreender e aplicar a língua Universal e compartilhar o Evangelho de Cristo de forma simples e eficaz com os nativos da região em que estiverem o seu ministério.



Inscrição: Para se inscrever no curso, entrem em contato com a gente pelos nossos canais de comunicações ou clique no link acima.

Testemunho

O Menino-Problema que Virou Missionário

História de um Jovem Sertanejo do Vale do Piancó

Nesta seção de testemunhos contaremos a história de nossos alunos, tanto os atuais quanto os que já concluíram seus cursos. É o caso de José Denis, que formou-se no Curso de Formação Teológica em 2021. Conheça a sua história.

Meu nome é José Denis. Sou missionário na IEB (Igreja Evangélica Batista), na cidade de Serra Grande (Pb). Me converti aos 13 anos de idade, graças ao projeto da primeira igreja Batista de Igaracy, chamado “embaixadores do Rei”. Era um time de futebol. Para participar tínhamos que estar nas reuniões. Lá ouvíamos uma pequena reflexão da Palavra de Deus e entoávamos louvores. Essas reuniões foram o bastante para eu conhecer a Cristo, e me converti em uma delas.

A princípio minha mãe não acreditava que eu iria durar muito tempo na “lei dos crentes”, como eram geralmente chamadas as doutrinas das igrejas evangélicas no Sertão. Porém, com o passar do tempo, minha mãe percebeu minha perseverança na caminhada cristã e resolveu fazer uma visita na igreja que eu frequentava. A princípio ela não gostava muito dos crentes, mas foi pouco a pouco atraída pelo evangelho, e acabou aceitando a Jesus como Senhor de sua vida. Minha mãe e eu acabamos nos batizando no mesmo dia.

Sempre fui um adolescente que dava trabalho aos pais. Quando criança fui levado, muitas vezes, ao Conselho Tutelar, por ser agressivo e briguento. Meu pai é alcoólatra, o que sempre trouxe muito constrangimento para mim na adolescência, e anos mais tarde levou meus pais a se separarem.

Eu não sabia ler até aos 13 anos de idade. Isso mudou depois que me converti. Minha sede de conhecer o Deus que me transformou foi maior do que qualquer dificuldade. Três meses após minha conversão aprendi a ler e a escrever. Meu Pastor na época, Tarcísio Curinga, conseguiu uma bolsa de estudo no Colégio Batista de Igaracy, para que eu pudesse estudar, mas havia um problema: a professora da sala em que eu iria estudar, sabendo do meu passado, não queria me ter como aluno e disse que se eu fosse para o colégio ela não me daria aula. Foi necessário o pastor Tarcísio intervir dizendo que eu era uma pessoa mudada, o que fez a professora se acalmar. Porém, no primeiro dia de aula joguei uma cadeira em outro aluno, e fui parar na secretaria da escola. Levei uma “bronca daquelas”, mas voltei à escola no outro dia arrependido e disposto a agir como um cristão de verdade. Foi nessa época que comecei a me interessar por música, e hoje uso isso como forma de alcançar outros jovens e adolescentes, ensinando-os tanto a tocar como a conhecer a palavra de Deus.

Com o passar do tempo percebi que queria levar para outros jovens Aquele a quem eu tinha conhecido: Cristo. Surgiu, então, o interesse da minha liderança em me enviar para o Seminário; entretanto, eu não queria isso a princípio, pois acreditava saber demais acerca da Bíblia. Porém, cedi e acabei indo para o Seminário Sertanejo da Missão Juvep em Itaporanga (Pb). Neste lugar o meu orgulho foi quebrado. Percebi que não era tão “conhecedor da Bíblia” como eu pensava. O seminário foi essencial para uma brusca mudança do meu caráter. Antes eu era alguém que tinha um certo preconceito com outras igrejas, principalmente as pentecostais. Eu achava que só os Batistas estudavam a Bíblia; todavia, Deus me mostrou que o cristianismo não era aquele “mundinho” que existia na minha cabeça, e que tinha muitas outras coisas para aprender, e estou aprendendo-as até hoje.

Como falei no início, hoje sou missionário na IEB da cidade de Serra Grande (Pb), meu primeiro ministério. Vim para esta cidade um mês antes da pandemia de Covid-19; mas a pandemia não impediu a igreja de crescer. Quando cheguei havia 8 membros, mas hoje contamos com 18 batizados e quase 30 frequentadores. Trabalho com relacionamentos através de um projeto chamado PGM (Pequenos Grupos Multiplicadores), que tem produzido muito efeito na expansão da igreja. Trabalho, também, dando aula de música para todas as faixas etárias Além disso, desenvolvemos um projeto de esportes com crianças e adolescentes.

Exercer o ministério no Sertão é difícil. É uma região de terra seca, calor extenuante e escassez de água. Esses grandes desafios são bem característicos do contexto físico do semiárido nordestino. Do ponto de vista social percebe-se famílias desestruturadas, alto índice de violência familiar, abusos, vícios, não existência de registros formais, analfabetismo e extrema pobreza. Somados a tudo isso, a forte tradição do culto aos “santos” e o sincretismo histórico do catolicismo com as culturas indígena, cigana e quilombola, tornam essa região um desafio muito grande para missionários e pastores.

Essa influência católica fica clara ao ouvirmos o sertanejo repetir o velho jargão: “meu pai era católico, vou morrer católico”. Ou então: “ Minhas leis são as que Deus deixou” (se referindo ao catolicismo). Entretanto, não vejo a religiosidade como um empecilho; tudo depende da forma como nós, cristãos evangélicos, nos colocamos diante dessas dificuldades. O problema é não sabermos falar com as pessoas, nos comunicarmos com elas ou não termos a certeza daquilo que falamos. Isto, sim, dificulta o alcance desse povo tão sofrido.

Apesar de todas essas dificuldades, nunca pensei em desistir da obra; muito pelo contrário, quero, cada vez mais, levar o evangelho a muitas pessoas, mudar o ambiente hostil, mas não pelo o que eu sou ou pelo que eu tenho, e, sim, pelo poder do Deus a quem eu prego. Aqui tive a oportunidade de ensinar, instruir e batizar as pessoas que aprendi a amar, e espero, ao longo da minha vida, fazer isso muitas e muitas vezes.

Neste ano, pela graça de Deus e com o apoio de algumas instituições missionárias, brasileiras e estrangeiras, que nos ajudaram com oração e contribuição financeira, conseguimos comprar um terreno para a construção do templo. Já batemos a sapata e desejamos, se Deus permitir, terminar essa construção até dezembro próximo.

Nota do seminário: Os obreiros sertanejos trabalham, na maioria das vezes, em condições difíceis e com muitas limitações. Apoiá-los é uma forma importante de promover o evangelho no Sertão. Caso deseje se tornar parceiro ministerial de José Denis, entre em contato conosco pelos canais descritos no rodapé desta página.